Economicamente Pensando
Blog dirigido pela turma 12ºC no âmbito da disciplina de Economia C. 2015/2016
domingo, 22 de maio de 2016
Vinhos de Portugal à conquista do mercado chinês
Após a primeira viagem de negócios à China, Mariana Mesquita, gerente de exportação de uma empresa de vinhos portuguesa, já compreendeu que o mercado chinês tem "grande potencial", mas que exige "muita persistência e paciência".
Na China, o vinho é muitas vezes designado de "Faguojiu" (literalmente álcool da França, em chinês), ilustrando o domínio que aquele país tem no mercado local, onde chegou já na década de 1980. Portugal é o oitavo maior fornecedor, atrás de países como Espanha, Itália e África do Sul.
Margarida Santos
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/vinhos_de_portugal_a_conquista_do_mercado_chines.html
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Bruxelas critica desequilíbrios excessivos na economia portuguesa
São várias as críticas a Portugal, reveladas hoje num relatório da Comissão Europeia: à reversão da privatização da TAP, ao aumento do salário mínimo e ao elevado nível da dívida pública.
O relatório que avalia a situação económica portuguesa reconhece progressos, mas são também muitas as críticas.
Os técnicos de Bruxelas dizem que "a inversão parcial da privatização da TAP pode implicar riscos orçamentais suplementares". Também a reversão das concessões dos transportes urbanos de Lisboa e Porto é vista como um retrocesso.
O aumento do salário mínimo merece avisos. Dizem os técnicos que pode aumentar a pressão salarial, com o risco de afetar as perspetivas de emprego e de competitividade.
Outra preocupação diz respeito à dívida pública que continua muito elevada, a rondar os 130% do PIB. Neste ponto, os técnicos deixam críticas também ao anterior governo. Defendem que em 2015 houve um "relaxamento" que levou à deterioração do saldo estrutural.
O documento adianta que, sem esforços adicionais de consolidação orçamental e reformas estruturais, será muito difícil reduzir a dívida.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2016-02-26-Bruxelas-critica-desequilibrios-excessivos-na-economia
Margarida Santos nº4
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Almofada de liquidez deverá chegar a 7400 milhões no final de 2016
Com as emissões de dívida pública previstas para este ano e as reservas de financiamento já acumuladas pelo IGCP(entidade pública a quem compete, nos termos da lei, assegurar o financiamento e efetuar a gestão da dívida pública direta do Estado Português), a almofada de financiamento do Estado no final de 2016 deverá ser de 7400 milhões de euros. Se a projeção da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) se concretizar, Portugal entra em 2017 com 43% das necessidades de financiamento asseguradas para o ano seguinte.
O valor previsto para a reserva de financiamento foi comunicado aos investidores numa apresentação feita pelo IGCP sobre o Orçamento do Estado para 2016, na semana em que a proposta foi aprovada na generalidade no Parlamento.
http://www.publico.pt/economia/noticia/almofada-de-liquidez-devera-chegar-a-7400-milhoes-no-final-de-2016-1724302
Margarida Santos
domingo, 14 de fevereiro de 2016
O presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, concordaram em intensificar a cooperação diplomática e de outras naturezas para chegar a um acordo sobre a Síria
Encontro sobre a Síria
As grandes potências concordaram na sexta-feira (12) com um plano destinado a quebrar o impasse na Síria através da introdução de um fim gradual das hostilidades e de ajuda humanitária rápida, de forma a criar condições para a retomada das negociações de paz. O grupo, porém, não estabeleceu uma data para um cessar-fogo completo.
O acordo surgiu a partir de um encontro realizado nesta quinta-feira (11) em Munique, na Alemanha, do Grupo Internacional de Apoio à Síria, do qual participam representantes dos Estados Unidos, da Rússia e de outros 12 países.
Segundo o secretário de Estado americano, John Kerry, o acordo determina a "cessação de hostilidades" na Síria, a começar em uma semana. A medida não inclui os ataques contra o Estado Islâmico ou outros gupos terroristas que atuam na Síria.
Divergências
O anúncio do acordo não significa o fim das divergências entre as potências sobre o caminho para a paz na Síria.
Kerry cobrou a saída do presidente Bashar al-Assad, ao dizer que "sem transição política, não é possível alcançar a paz." A Rússia, entretanto, não mostrou até o momento interesse em que o governante deixe o poder, segundo diplomatas.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, também ressaltou que o país vai manter os ataques áreos em território sírio que, segundo Moscou, têm como alvo o Estado Islâmico e outros grupos terroristas. Para os EUA, entretanto, esses golpes têm atingido grupos de oposição a Assad e que são apoiados por países ocidentais.
O ministro das relações exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirmou que os Estados Unidos e a Rússia devem coordenar de maneira mais próxima as ações militares no país.
As grandes potências concordaram na sexta-feira (12) com um plano destinado a quebrar o impasse na Síria através da introdução de um fim gradual das hostilidades e de ajuda humanitária rápida, de forma a criar condições para a retomada das negociações de paz. O grupo, porém, não estabeleceu uma data para um cessar-fogo completo.
O acordo surgiu a partir de um encontro realizado nesta quinta-feira (11) em Munique, na Alemanha, do Grupo Internacional de Apoio à Síria, do qual participam representantes dos Estados Unidos, da Rússia e de outros 12 países.
Segundo o secretário de Estado americano, John Kerry, o acordo determina a "cessação de hostilidades" na Síria, a começar em uma semana. A medida não inclui os ataques contra o Estado Islâmico ou outros gupos terroristas que atuam na Síria.
Divergências
O anúncio do acordo não significa o fim das divergências entre as potências sobre o caminho para a paz na Síria.
Kerry cobrou a saída do presidente Bashar al-Assad, ao dizer que "sem transição política, não é possível alcançar a paz." A Rússia, entretanto, não mostrou até o momento interesse em que o governante deixe o poder, segundo diplomatas.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, também ressaltou que o país vai manter os ataques áreos em território sírio que, segundo Moscou, têm como alvo o Estado Islâmico e outros grupos terroristas. Para os EUA, entretanto, esses golpes têm atingido grupos de oposição a Assad e que são apoiados por países ocidentais.
O ministro das relações exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirmou que os Estados Unidos e a Rússia devem coordenar de maneira mais próxima as ações militares no país.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/02/putin-e-obama-acertam-cooperacao-para-implementar-acordo-sobre-a-siria-20160214090503880455.html
Margarida Santos 12ºC
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Notas de 500 podem ter os dias contados
"Estamos a refletir sobre a questão e vamos tomar uma decisão proximamente", disse Benoît Coeuré, membro da direção do BCE, ao jornal francês "Le Parisien", que o questionava sobre o futuro da nota de 500 euros, a nota de maior valor disponível nos 19 países da zona euro.
"As autoridades competentes suspeitam cada vez mais que (as notas de 500 euros) são utilizadas para fins ilícitos, um argumento que não podemos ignorar", explicou Coeuré.
As notas de 500 euros - que representam apenas 3% do número de notas em euros em circulação, mas 28% do valor das mesmas segundo estatísticas do BCE - permitem transportar discretamente enormes montantes.
O papel das notas de 500 euros na circulação de dinheiro 'sujo', a corrupção e o financiamento de atividades ilegais é cada vez mais apontado, numa altura em que a União Europeia (UE) decidiu reforçar a ação de luta contra o financiamento do terrorismo, pressionada designadamente pela França.
A Comissão Europeia indicou no início de fevereiro que queria "trabalhar com o BCE e todas as partes envolvidas para ver se era necessária uma ação específica sobre este assunto".
"Do meu ponto de vista, os argumentos a favor da manutenção da nota de 500 euros em circulação são cada vez menos convincentes", declarou Coeuré.
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=5024711
Diana Dias nº13
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Testemunho de Waris Dirie
As histórias são parecidas: sem aviso, as meninas são levadas pelas mães a um local deserto, onde encontram uma espécie de parteira que as espera com uma navalha. Sem qualquer anestesia, a mulher abre as pernas das garotas - muitas vezes, crianças de menos de dez anos - e corta a região genital, num procedimento que varia da retirada do clitóris ao corte dos grandes lábios e à infibulação (fechamento parcial do orifício genital).
Com Waris Dirie não foi diferente. "Desmaiei muitas vezes. É impossível descrever a dor que se sente", disse em entrevista ao G1 a hoje modelo e ativista contra a mutilação genital feminina. Dirie nasceu num vilarejo da Somália e foi circuncidada aos cinco anos.Após conseguir fugir de um casamento arranjado pelo seu pai aos 13 anos, ela foi parar a Londres, onde chamou a atenção de um fotógrafo. Dirie tornou-se modelo internacional e uma ativista contra a circuncisão feminina.
Ana Trindade Nº7
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/07/e-impossivel-descrever-dor-diz-modelo-sobre-circuncisao-feminina.html
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
O dia 6 de fevereiro, Dia
Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, foi escolhido
para denunciar esta prática que ainda existe em pelo menos 28 países de África
e do Médio Oriente, como ainda na Ásia e em comunidades emigrantes na Europa,
América do Norte e Austrália.
O que é a Mutilação Genital Feminina?
A mutilação genital feminina (MGF) é uma prática em que uma parte ou a totalidade dos órgãos sexuais de mulheres e crianças são removidos. Há vários tipos, que por sua vez têm gravidadas diferentes. Segundo as várias tradições são removidos o clítoris ou os lábios vaginais. Uma das práticas de maior gravidade – chamada infibulação - consiste na costura dos lábios vaginais ou do clítoris, deixando uma abertura pequena para a urina e a menstruação. Aproximadamente 15 % das mutilações em África são infibulações.
A MGF é levada a cabo em várias idades, desde depois do nascimento até à primeira gravidez, tendo a maioria lugar entre os quatro e oito anos.
O que é a Mutilação Genital Feminina?
A mutilação genital feminina (MGF) é uma prática em que uma parte ou a totalidade dos órgãos sexuais de mulheres e crianças são removidos. Há vários tipos, que por sua vez têm gravidadas diferentes. Segundo as várias tradições são removidos o clítoris ou os lábios vaginais. Uma das práticas de maior gravidade – chamada infibulação - consiste na costura dos lábios vaginais ou do clítoris, deixando uma abertura pequena para a urina e a menstruação. Aproximadamente 15 % das mutilações em África são infibulações.
A MGF é levada a cabo em várias idades, desde depois do nascimento até à primeira gravidez, tendo a maioria lugar entre os quatro e oito anos.
Como é praticada a MGF?
A MGF pode ser realizada em clínicas por médicos, mas mesmo desta maneira, com anestesia, trata-se de mutilação genital feminina. No entanto, a maioria dos casos são realizados por mulheres da comunidade em que vive a mulher ou criança, com instrumentos de corte inapropriados (faca, caco de vidro, ou navalha). Estes instrumentos são raramente esterilizados e anestesiados, podendo levar à transmissão da SIDA ou HIV, ou à morte. Em casos de infibulação, podem ser usados pontos ou espinhos para “manter” os lábios vaginais juntos, tendo as raparigas de ter as pernas atadas durante quarenta dias.
A MGF pode ser realizada em clínicas por médicos, mas mesmo desta maneira, com anestesia, trata-se de mutilação genital feminina. No entanto, a maioria dos casos são realizados por mulheres da comunidade em que vive a mulher ou criança, com instrumentos de corte inapropriados (faca, caco de vidro, ou navalha). Estes instrumentos são raramente esterilizados e anestesiados, podendo levar à transmissão da SIDA ou HIV, ou à morte. Em casos de infibulação, podem ser usados pontos ou espinhos para “manter” os lábios vaginais juntos, tendo as raparigas de ter as pernas atadas durante quarenta dias.
A MGF não é um costume inofensivo. Causa danos físicos e
psicológicos irreversíveis, podendo ainda levar à morte de raparigas de todas
as idades. Esta mutilação viola o direito da jovem a desenvolver-se
psico-sexualmente de um modo saudável e natural. O que também deve ser
considerado são os custos do tratamento contínuo devido às complicações físicas
e psicológicas. A MGF é uma ofensa grave aos direitos humanos em geral, e aos direitos
da mulher e criança, em especial.
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&id=48:mutilacao-genital-feminina-perguntas-frequentes&Itemid=73
Margarida Santos 12ºC
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