segunda-feira, 25 de janeiro de 2016


O dia 6 de fevereiro, Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, foi escolhido para denunciar esta prática que ainda existe em pelo menos 28 países de África e do Médio Oriente, como ainda na Ásia e em comunidades emigrantes na Europa, América do Norte e Austrália.

O que é a Mutilação Genital Feminina? 
A mutilação genital feminina (MGF) é uma prática em que uma parte ou a totalidade dos órgãos sexuais de mulheres e crianças são removidos. Há vários tipos, que por sua vez têm gravidadas diferentes. Segundo as várias tradições são removidos o clítoris ou os lábios vaginais. Uma das práticas de maior gravidade – chamada infibulação - consiste na costura dos lábios vaginais ou do clítoris, deixando uma abertura pequena para a urina e a menstruação. Aproximadamente 15 % das mutilações em África são infibulações.
A MGF é levada a cabo em várias idades, desde depois do nascimento até à primeira gravidez, tendo a maioria lugar entre os quatro e oito anos.

Como é praticada a MGF?
A MGF pode ser realizada em clínicas por médicos, mas mesmo desta maneira, com anestesia, trata-se de mutilação genital feminina. No entanto, a maioria dos casos são realizados por mulheres da comunidade em que vive a mulher ou criança, com instrumentos de corte inapropriados (faca, caco de vidro, ou navalha). Estes instrumentos são raramente esterilizados e anestesiados, podendo levar à transmissão da SIDA ou HIV, ou à morte. Em casos de infibulação, podem ser usados pontos ou espinhos para “manter” os lábios vaginais juntos, tendo as raparigas de ter as pernas atadas durante quarenta dias.

A MGF não é um costume inofensivo. Causa danos físicos e psicológicos irreversíveis, podendo ainda levar à morte de raparigas de todas as idades. Esta mutilação viola o direito da jovem a desenvolver-se psico-sexualmente de um modo saudável e natural. O que também deve ser considerado são os custos do tratamento contínuo devido às complicações físicas e psicológicas. A MGF é uma ofensa grave aos direitos humanos em geral, e aos direitos da mulher e criança, em especial.


http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&id=48:mutilacao-genital-feminina-perguntas-frequentes&Itemid=73


Margarida Santos 12ºC

domingo, 24 de janeiro de 2016

Eleições Presidenciais 2016

Eleições Presidenciais 2016


No dia 24 de janeiro de 2016, mais de nove milhões de portugueses foram chamados às urnas para eleger o novo presidente da república, sucessor de Cavaco Silva.
Apesar da grande taxa de abstenção (cerca de 52%), já habitual nas eleições dos últimos tempos, o candidato Marcelo Rebelo de Sousa do PSD conseguiu a maioria dos votos, tendo sido escolhido por mais de 2 milhões de portugueses.


Fonte: Tvi24

Liliana Almeida nº20

Eleições Presidenciais: Quem Ganhou na Lousã

Ana Neves N°5

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016


CHEGA DE MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA
















Diana Dias Nº 13


A Amnistia Internacional é um movimento que congrega pessoas de todo o mundo que se envolvem em campanhas para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos.
Acreditam que os abusos dos direitos humanos em qualquer lado são problema de todos.
Assim, trabalham para melhorar a vida das pessoas através de campanhas e de solidariedade internacional.
A sua missão é investigar e agir de modo a prevenir e a pôr fim a abusos de direitos humanos e exigir justiça para aqueles cujos direitos tenham sido violados.


Relacionando esta organização com o filme "Desert Flower" assistido na aula:

A Amnistia Internacional criou, em 2014, uma Rede Europeia Fim à MGF, que foi lançada oficialmente em 2015 e que pretende continuar o seu trabalho este ano.
Aqui estão algumas das áreas em que a rede continuará a trabalhar:
  • Assegurar a implementação e avaliação do Plano de Ação da Comissão europeia para pôr fim à MGF
  • Facilitar a partilha de recursos e boas práticas 
  • Convenção do Conselho da Europa para prevenir e combater a violência contra as mulheres e a violência doméstica

Esta campanha europeia, liderada pela Amnistia Internacional da Irlanda, trabalha em colaboração com várias organizações em Estados Membros da União Europeia (UE). 
A Associação para o Planeamento da Família e a Amnistia Internacional Portugal integram por Portugal o Grupo de ONG parceiras desta campanha.
A campanha tem por objectivo colocar a mutilação genital feminina (MGF) no topo da agenda da UE e dar voz a mulheres e raparigas que sofreram MGF e às que estão em risco. A campanha advoga o reconhecimento dos direitos humanos e tentará persuadir as instituições da UE a assegurar que a UE adopta uma abordagem abrangente e coerente para pôr termo à MGF.
A campanha tem por base e defende o reconhecimento dos princípios duma abordagem baseada nos direitos humanos. Esta abordagem considera a MGF uma violação dos direitos humanos, destina-se a apoiar as pessoas sujeitas de direitos (mulheres e raparigas que sofreram ou estão em risco de sofrer MGF) e procura uma participação activa e significativa de quem é directamente afectada por essa prática. 
A MGF é uma manifestação de violações de direitos humanos baseadas no género que pretende controlar a sexualidade e autonomia das mulheres, e que são comuns a todas as culturas. Embora impressionante devido à sua gravidade e dimensão, a MGF não pode ser encarada isoladamente. Fazer campanha para pôr fim à MGF contribui para o avanço dum espectro mais amplo dos direitos das mulheres e raparigas.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, UNICEF e UNFPA, estima-se que cerca de 3 milhões de mulheres e crianças correm risco de mutilação todos os anos.  


Fontes: http://www.amnistia-internacional.pt/

Diana Dias Nº13

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Desert Flower Foundation




  1. A Missão
    "A Mutilação Genital Feminina (MGF) preocupa-nos a todos. É um crime que é cometido em muitos países.""Com a minha campanha mundial pretendo sensibilizar todos para esta prática cruel. Quero contribuir com tudo o que puder para torná-lo possível e finalmente erradicar a MGF em todo o mundo. "
    - Waris Dirie
  2.  Exigências
     -
    Informar e fornecer provas
     - Leis sem lacunas e a sua aplicação estrita
     - Proteção eficaz das crianças
     - Obrigação de relatar os casos
     - MGF como motivo suficiente para asilo, em todo o mundo!
     - Cobertura na vocação profissional
     - Prevenção
     - Diálogo com os Governos
     - Maior investigação da MGF

  3. Desert Flower: a Instituição
    No dia 11 de setembro de 2013 o primeiro centro da Desert Flower Foundation foi inaugurado em Berlim.

  4. Torna-te num Embaixador da DFF
    Não são apenas as doações que ajudam na luta contra a MGF. Qualquer um que debata o assunto está a contribuir para a erradicação desta prática cruel. Descobre como podes contribuir aqui.

  5. NÃO TE ESQUEÇAS DE DOAR!!
    Visita o site oficial aqui e ajuda esta causa!


"Every FGM victim needs to get the help she needs"


Francisca Lima nº15

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Waris Dirie

Waris Dirie





                                           

''Nascida em 1965, aos três anos de idade sofreu mutilação genital. Waris Dirie fugiu da aldeia em que vivia com a família aos doze anos de idade, um dia após saber que seria obrigada por seu pai a se casar com um velho homem de 60 anos, do qual seria a quarta esposa. Na época, atravessou sozinha um dos desertos somalis inteiro, sofrendo com fome e sede e ficando com vários ferimentos nos pés, dos quais até hoje têm cicatrizes. Conseguiu chegar até a capital de seu país, Mogadíscio, onde encontrou a sua avó que após algum tempo conseguiu que sua neta fosse levada a Londres para trabalhar como empregada na Embaixada da Somália.
Passou a adolescência apenas trabalhando na Embaixada, sem sair da casa onde esta se localizava, por isso mal aprendera a falar o idioma inglês. Após o término de uma Guerra na Somália todos da Embaixada foram convocados a retornar ao país. Waris Dirie foge pelas ruas de Londres e com ajuda de uma mulher ,chamada Mariley que tornou-se sua amiga, conseguiu emprego num café. Lá, enquanto trabalhava, foi observada por Terence Donovan, um grande fotógrafo, que a lançou no mundo como modelo. Waris Dirie converteu-se numa defensora da luta pela erradicação da prática da Mutilação Genital Feminina e atualmente é embaixadora da ONU. Escreveu vários livros sobre suas vivências e foi tema de um filme "Flor do Deserto", lançado em 2010 no Brasil. Existe uma fundação com seu nome, da qual é fundadora.''

Miriam Santos 12ºC nº25
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Waris_Dirie
          http://www.unmultimedia.org/s/photo/detail/117/0117043.html

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Flor do Deserto


"Flor do Deserto"


"Flor do Deserto" (Desert Flower) é o nome do filme realizado por Sherry Hormann, que retrata o grave problema da mutilação genital que permanece até aos dias de hoje. Inspirado na história verídica de Waris Dirie (à direita da imagem), publicada em livro em 1998, foi adaptado ao cinema em 2009, mostrando aos milhões de espetadores a história de uma mulher somali, como tantas outras, cujos direitos mais básicos foram retirados apenas por causa da sua cultura.

A atriz e modelo que deu vida à personagem foi Liya Kebede (à esquerda da imagem), de 37 anos.


Atualmente, Waris Dirie, de 50 anos, é embaixadora da ONU desde 1997 e luta pelos direitos das mulheres em África. No festival de Veneza, Waris comentou  “O mundo sabe que estas mutilações são erradas, mas até agora não se fez muita coisa. Não entendo por que o mundo fica só a olhar. Em algum lugar do mundo uma menina está a ser mutilada agora. Amanhã, o mesmo destino espera mais outra menina”.

O seu esforço valeu-lhe também prémios e distinções como o título de Mulher do Ano atribuído pela Glamour em 2000, o World Social Award 2004, o Prémio Oscar Romero 2004 e o título de Cavaleira da Legião de Honra de França. 
 Todos os anos, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), por volta de três milhões de meninas são vítimas de mutilação genital. 





Liliana Almeida nº20
Fonte(s): https://pt.wikipedia.org/wiki/Waris_Dirie
http://www.janelasabertas.com/2014/01/03/livro-flor-do-deserto-de-nomade-a-modelo-e-embaixadora-da-onu/
http://relacoesinternacionais.com.br/2015/03/09/flor-do-deserto-o-direito-internacional-da-mulher-e-os-dh-nas-telas-pensando-a-mutilacao-genital-feminina/
https://en.wikipedia.org/wiki/Desert_Flower_(film)