A Amnistia Internacional é um movimento que congrega pessoas de todo o mundo que se envolvem em campanhas para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos.
Acreditam que os abusos dos direitos humanos em qualquer lado são problema de todos.
Assim, trabalham para melhorar a vida das pessoas através de campanhas e de solidariedade internacional.
A sua missão é investigar e agir de modo a prevenir e a pôr fim a abusos de direitos humanos e exigir justiça para aqueles cujos direitos tenham sido violados.
Relacionando esta organização com o filme "Desert Flower" assistido na aula:
A Amnistia Internacional criou, em 2014, uma Rede Europeia Fim à MGF, que foi lançada oficialmente em 2015 e que pretende continuar o seu trabalho este ano.
Aqui estão algumas das áreas em que a rede continuará a trabalhar:
- Assegurar a implementação e avaliação do Plano de Ação da Comissão europeia para pôr fim à MGF
- Facilitar a partilha de recursos e boas práticas
- Convenção do Conselho da Europa para prevenir e combater a violência contra as mulheres e a violência doméstica
Esta campanha europeia, liderada pela Amnistia Internacional da Irlanda, trabalha em colaboração com várias organizações em Estados Membros da União Europeia (UE).
A Associação para o Planeamento da Família e a Amnistia Internacional Portugal integram por Portugal o Grupo de ONG parceiras desta campanha.
A campanha tem por objectivo colocar a mutilação genital feminina (MGF) no topo da agenda da UE e dar voz a mulheres e raparigas que sofreram MGF e às que estão em risco. A campanha advoga o reconhecimento dos direitos humanos e tentará persuadir as instituições da UE a assegurar que a UE adopta uma abordagem abrangente e coerente para pôr termo à MGF.
A campanha tem por base e defende o reconhecimento dos princípios duma abordagem baseada nos direitos humanos. Esta abordagem considera a MGF uma violação dos direitos humanos, destina-se a apoiar as pessoas sujeitas de direitos (mulheres e raparigas que sofreram ou estão em risco de sofrer MGF) e procura uma participação activa e significativa de quem é directamente afectada por essa prática.
A MGF é uma manifestação de violações de direitos humanos baseadas no género que pretende controlar a sexualidade e autonomia das mulheres, e que são comuns a todas as culturas. Embora impressionante devido à sua gravidade e dimensão, a MGF não pode ser encarada isoladamente. Fazer campanha para pôr fim à MGF contribui para o avanço dum espectro mais amplo dos direitos das mulheres e raparigas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, UNICEF e UNFPA, estima-se que cerca de 3 milhões de mulheres e crianças correm risco de mutilação todos os anos.
Fontes: http://www.amnistia-internacional.pt/
Diana Dias Nº13
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